Uma investigação fotográfica sobre feiras especializadas em economia criativa e consumo consciente em São Paulo.

sobre o projeto

A cidade de São Paulo – bem como tantas outras espalhadas pelo país e mundo afora – é intensa, cheia de vida e de energia, mas também repleta de desigualdades e contradições. Em meio a esse já frenético tumulto, Sampa é também cenário de uma série de movimentos que, vez ou outra, emergem e se espalham pela cidade – é verdade, não raro concentrados apenas aqui e ali –, atraindo a atenção e mobilizando cidadãos. Este projeto procura investigar um desses movimentos e suas diversas faces:as feiras itinerantes de arte, moda, design, comida e decoração que têm ocupado praças, museus, centros culturais, espaços de formação e, por que não, as próprias ruas da cidade.
O diferencial se revela no fato de esses eventos serem organizados segundo os preceitos do consumo consciente e do feito à mão, priorizando, portanto, produtos e iniciativas sustentáveis. A esse propósito une-se a vontade de ocupar a cidade e é assim que surgem, mês a mês, feiras, mercados e bazares de diferentes tamanhos e perfis, com constante programação para o paulistano.
Necessário aqui um olhar especial sobre as feiras que vendem de tudo um pouco – roupas, acessórios, objetos de decoração, papelaria, cosméticos, comidas, bebidas, plantas, entre outros artigos –, uma vez que representam bem a multiplicidade expressa pelo conceito de “economia criativa”, frequentemente associado ao escopo desses mercados. Trata-se de uma definição ampla ainda em desenvolvimento relacionada ao ciclo econômico que compreende a criação, a produção e a distribuição de produtos e serviços cuja primeira matéria-prima é a criatividade.
Este trabalho, mais do que precisar os limites desse movimento que vem se apropriando da cidade de São Paulo, tem o propósito de explorar os novos moldes de comércio e de consumo e suas diversas particularidades e implicações. São inúmeras as questões a ser estudadas – nem todas, é claro, com respostas únicas e definitivas, certas ou erradas. Afinal, se o diferencial de tal feira ou mercado é comprar diretamente daquele que produz, quem é esse produtor? Quem são as pessoas que – metafórica e literalmente – compram essas novas ideias? Que ideias são essas e o que elas têm de singular? E muitas dúvidas mais que procuram ser investigadas através de textos, infográficos e, sobretudo, fotografias.
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Trabalho de Conclusão do Curso de Jornalismo da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), orientado pelo professor Wagner Souza e Silva e desenvolvido por Victória Pimentel Oliveira.


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FICHA TÉCNICA
Com exceção das fotos creditadas, todas as fotografias são de Victória Pimentel Oliveira. Colaboraram com imagens neste trabalho André Seiti, Lilian Higa, Caetana Filmes e Feira Sabor Nacional.
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Os gráficos e infográficos das seções O Movimento, Como Funciona e Produtos são de Liane Iwahashi.
Os infográficos da seção Público são de Helga Vaz.
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Revisão de texto de Polyana Lima.
CONTATO
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